segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Terapia Genética e o Alzheimer

Pesquisadores americanos divulgaram recentemente através da publicação de um artigo na revista Nature, um estudo promissor relacionado ao Mal de Alzheimer. Uma característica amplamente observada em pacientes acometidos pela doença é a formação de placas de uma proteína insolúvel chamada beta amilóide A/4 (que é resultado da degeneração da proteína amilóide), que impede a transmissão do impulso nervoso e trás a morte dos neurônios por ela afetados. Os motivos desta degeneração ainda permanecem obscuros, mas já foram encontrados vários genes relacionados com a degeneração anormal da amilóide, a formação desta placa pode causar a má-formação dos microtúbulos neurais ou novelos neurofibrilares o que causa a morte dos neurônios.
O estudo baseou-se em uma característica peculiar da amilóide, a suposta capacidade de se ligar ao neurotransmissor EphB2 e , a partir desta ligação, diminuir a quantidade desta substância livre no organismo dificultando seu acúmulo. Para testar a hipótese, a terapia gênica foi realizada tanto para aumentar quanto para diminuir a quantidade de EphB2 em ratos de laboratório; com a redução, os ratos apresentaram perdas de memória de forma semelhante à perda causada pelo Mal de Alzheimer. Já com a terapia gênica de aumento, os sintomas de perda de memória desapareceram.
A líder do estudo, Lennart Mucke afirmou que o uso de EphB2 através de drogas pode trazer benefícios, porém mais estudos ainda precisam ser realizados e o estudo, apesar de promissor, não oferece resposta rápida aos pacientes com Alzheimer e não pode ser visto como um tratamento ainda.

Fonte de apoio: http://www.bbc.co.uk/

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